Tema e Subtemas

Tema: Viagens pela nossa terra: entre lugares e fronteiras, entre continentes e culturas

Para o XXIII Congresso Internacional da Associação de Professores Brasileiros de Literatura Portuguesa, é necessário pensar os limites de nossa atuação, ou de nossa inserção, no panorama da cultura de Língua Portuguesa. Dessa forma, considerando a diversidade temática e teórica dos estudos em Literatura Portuguesa e Africanas, pensando ao mesmo tempo no espaço da tradição e no espaço da modernidade, tomando-os como conceitos que extrapolam os limites temporais e nacionais, propomos o seguinte temário: Viagens pela nossa terra: entre lugares e fronteiras, entre continentes e culturas que se desdobra em subtemas, tais como:

- “Paisagem, Lugar e Cultura”, que propicia a valoração do diálogo, sobretudo com os discursos geográfico, filosófico e literário, dos atributos dados à paisagem, como paisagem patrimônio, paisagem cultural e paisagem valor de identidade. Implica tecer os fios da representação simbólica do imaginário ficcional na sua relação com a paisagem.

- “Literatura, História e Identidade Cultural”, que propõe a revisitação da literatura como expressão simbólica, produto da história e da cultura; da verdade histórica e da verdade da ficção no processo de resgate da identidade.

- “Viagem, Fronteiras e Deslocamentos”, que propõe, numa perspectiva essencialmente crítica, refletir sobre a porosidade das fronteiras no mundo contemporâneo, sobre as relações sociais desterritorializadas que ultrapassam fronteiras. Importa ainda refletir sobre a viagem como deslocamento espacial privilegiado enquanto elemento de tensão/dramatização de marcas identitárias. Possibilita, ainda, a discussão da viagem como metáfora do ser português e do tempo.

- “Literatura, Imagens e Diálogos Intercontinentais ”, que propicia o diálogo da literatura com  outras áreas do conhecimento, possibilitando desdobramentos de leitura, numa interlocução entre continentes e culturas.

- “Tradição, Modernidade e Cultura”, que sugere a reflexão em torno das questões que envolvem a modernidade ou a pós-modernidade enquanto fruto da tradição; a memória cultural na sua relação intrínseca com os fenômenos pós-modernos, em que pese a problematização das fronteiras e a descentralização do conhecimento.